Perguntas frequentes

Para ajudar as pessoas que sentem sintomas de problemas no aparelho digestivo, o Dr. Cássio Oliveira respondeu algumas das perguntas que os pacientes mais fazem. Confira, abaixo, se a sua dúvida já foi respondida:

O principal sintoma de pedra na vesícula é a cólica biliar, que é uma dor súbita e intensa no lado direito do abdômen. Normalmente, essa dor surge cerca de 30 minutos a até 1h após a refeição, mas passa depois que acaba a digestão dos alimentos, pois a vesícula deixa de ser estimulada para liberar a bile.

No entanto, exames mais específicos – como ressonância magnética, cintilografia e tomografia computadorizada – podem ser utilizados para identificar se a vesícula está ou não inflamada.

Há uma falsa impressão de que a cirurgia bariátrica é um procedimento perigoso, mas seus riscos são semelhantes ao de uma cirurgia de vesícula biliar ou uma cesariana.

Estão aptos a fazer: pacientes com IMC acima de 40 kg/m² , independentemente da presença de comorbidades; IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades; IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades que tenham obrigatoriamente a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença.

A idade também é um fator a ser analisado. Dos 18 aos 65 anos não há restrição, mas acima de 65 anos, o paciente deverá passar por uma avaliação individual.

A recuperação leva de 6 a 12 meses e, além disso, é nesse período que o paciente perde a maior parte do peso em excesso.

Durante o primeiro mês após a cirurgia bariátrica, é comum que o paciente sinta dores no abdômen, náuseas, vômitos e diarreia, principalmente após as refeições. Para evitar esses sintomas, são recomendados alguns cuidados em relação a dieta e prática de atividade física.

Um dos aspectos monitorados é o estado nutricional. Como os pacientes passam a comer menos e, em alguns casos, absorvem menos nutrientes por causa da cirurgia, precisam suplementar vitaminas e minerais

A cirurgia está contraindicada em pacientes que têm alta propensão a não seguir as instruções pós-operatórias e o acompanhamento médico, bem como naquelas situações médicas que possam representar risco adicional não justificável para o paciente. Assim, as contraindicações são:

  • Pacientes com depressão endógena, alcoólatras e usuários de drogas; 
  • Pacientes que, devido à instabilidade emocional e/ou psicológica, venham a considerar impossível o acompanhamento e a obediência às instruções dietéticas pós-operatórias;
  • Crianças e adolescentes, exceto em situações médicas especiais e nas mulheres grávidas;
  • Pacientes com hérnia hiatal volumosa, varizes esofágicas, doenças imunológicas ou inflamatórias do trato digestivo superior que venham a predispor o indivíduo a sangramento digestivo ou outras condições de risco;
  • Pacientes com doença cárdio-pulmonar severa e descompensadora que influenciem a relação risco-benefício;
  • Pacientes que tenham tido ou suspeitado de alguma manifestação alérgica a algum dos componentes do sistema.

Na cirurgia por videolaparoscopia, não havendo intercorrências, em sete dias o paciente já se encontra apto a retornar ao trabalho, desde que sem esforço físico.

O prazo previsto para retorno a atividades físicas leves, como corrida e  caminhada, fica em torno de 30 a 45 dias. Já para atividades físicas intensas, como academia e esportes de impacto, o prazo é maior, girando em torno de 70 a 90 dias.

Algumas medidas são indispensáveis para prevenir o acúmulo de gordura no fígado ou para reverter o quadro já instalado.

– esteja atento às medidas da circunferência abdominal, que não devem ultrapassar 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens;

– procure manter o peso dentro dos padrões ideais para sua altura e idade, mas cuidado! Dietas radicais, que provocam emagrecimento muito rápido, podem piorar o quadro;

– tenha moderação no consumo de bebidas alcoólicas;

– restrinja o consumo dos carboidratos refinados e das gorduras saturadas. Substitua esses alimentos pelos integrais e por azeite de oliva, peixes, frutas e verduras.

O diagnóstico é feito pela endoscopia digestiva alta. Para realizar esse exame, o paciente recebe sedação e é aplicado anestésico na região da garganta. A seguir, um tubo é introduzido pela boca. A endoscopia digestiva alta permite ao médico visualizar o esôfago e o estômago, além de fazer biópsias, que são retiradas de pequenos fragmentos do tecido. O material da biópsia é enviado a um laboratório para que seja confirmado (ou não) o diagnóstico de tumor maligno e definido qual o tipo de tumor.

Caso o diagnóstico de câncer gástrico seja confirmado, geralmente é necessária a realização de tomografias computadorizadas para avaliar a extensão do tumor. Em alguns casos, quando o câncer parece ser de estágio mais inicial, pode ser solicitada ultrassonografia endoscópica, um exame semelhante à endoscopia digestiva alta, em que na ponta do tubo introduzido pela garganta há um aparelho de ultrassom.

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